Sementes de figueira-do-demo, figueira-do-diabo (Datura stramonium) 2.25 - 1
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Sementes de figueira-do-demo (Datura stramonium)

2,25 €

Sementes de figueira-do-demo, figueira-do-diabo (Datura stramonium)

Preço para Pacote de 5 sementes.

Datura stramonium, vulgarmente designada como trombeta, trombeteira, estramónio/estramônio, figueira-do-demo, figueira-do-diabo, figueira-do-inferno, figueira brava e zabumba, é uma erva ereta anual, e

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Sementes de figueira-do-demo, figueira-do-diabo (Datura stramonium)

Preço para Pacote de 5 sementes.

Datura stramonium, vulgarmente designada como trombeta, trombeteira, estramónio/estramônio, figueira-do-demo, figueira-do-diabo, figueira-do-inferno,[1] figueira brava e zabumba,[2] é uma erva ereta anual, em média com 30 a 150 cm de altura.

As folhas são grandes, 7 a 20 cm e tem dentes irregulares semelhante às folhas de carvalho. Suas flores apresentam uma das características mais distintivas da Datura stramonium: elas possuem formas de trombetas, cores que vão de branco para púrpura, com tamanho de de 5 a 17,5 cm, sendo, entretanto, constantemente confundidas com lírios.

As flores, com a mesma fragrância da planta Mirabilis jalapa, elas abrem e fecham irregularmente durante a noite, ganhando o apelido de Planta-da-Lua.

A fruta tem forma oval e é coberta de espinhos; é dividida em quatro câmaras, cada uma delas com dúzias de sementes de cor negra e pequenas. Toda parte da planta emite um odor fétido quando esmagada ou apertada.

USO TRADICIONAL

Essa planta e outras variedades das Datura fazem parte das farmacopéias tradicionais de diversos povos euro-asiáticos e ameríndios.[3] Seus princípios ativos são os alcalóides tropânicos atropina, hiosciamina e escopolamina, que são classificados como anticolinérgicos.

Recentemente pesquisas na Colômbia com a administração da escopolamina, extraídos de plantas pertencentes ao gêneros Datura e Brugmansia, têm fornecido um importante modelo toxicológico do fenômeno neurológico da memória. Extratos da planta, popularmente conhecida como "burundanga", capazes de causar uma intoxicação por escopolamina,[4] são descritos como causadores de uma amnésia anterógrada transitória e de comportamento submisso e apático,[5] induzindo em maior dose delírios e perda da consciência e amnésia por ação no sistema nervoso central.[6] Devido ao elevado risco de overdose em usuários desinformados, muitas internações e algumas mortes, são relatados com seu uso recreativo.

Entre os antigos índios Chumash habitantes do litoral da Califórnia, segundo relatos do explorador espanhol Juan Rodriguez de Cabrillo (1542) a datura ou "Erva de Jimson" era utilizada para ajudar a produzir visões. "Especialistas" preparavam uma infusão da raiz da planta, que deixava o indivíduo num estado letárgico por 18-24 horas, após o que suas visões ou sonhos eram relatados e interpretados por anciões da aldeia. Além do "uso religioso", também foi usada como anestesia, auxiliar na fixação ossos e tratamento de contusões e feridas, entre outros usos clínicos.

Don Juan, no livro "A Erva do Diabo" de Carlos Castañeda (1931-1998) [9] refere-se nestes termos a esta espécie de Datura:

"A erva-do-diabo tem quatro cabeças; a raiz, a haste e as folhas, as flores e as sementes. Cada qual é diferente, e quem a tornar sua aliada tem de aprender a respeito delas nessa ordem. A cabeça mais importante está nas raízes. O poder da erva-do-diabo é conquistado por meio de suas raízes. A haste e as folhas são a cabeça que cura as moléstias; usada direito, essa cabeça é uma dádiva para a humanidade. A terceira cabeça fica nas flores, e é usada para tornar as pessoas malucas ou para fazê-las obedientes, ou para matá-las. O homem que tem a erva por aliada nunca absorve as flores, nem mesmo a haste e as folhas, a não ser no caso de ele mesmo estar doente; mas as raízes e as sementes são sempre absorvidas; especialmente as sementes, que são a quarta cabeça da erva-do-diabo e a mais poderosa das quatro".

Observe-se que entendimento de concepções não ocidentais do efeito dessa planta, no caso as crenças de descendentes do toltecas/ astecas nas quais o referido livro acima citado afirma que se baseou, requer a análise do contexto de seu uso e dos conceitos empregados. O principal conceito nesse caso é que que essa planta corresponde a um "aliado" descrito também como um veículo, uma qualidade e algo que pode ser domesticado. Em relação a outros aliados (associados à substancias psicoativas também empregadas por esse povo) a datura é um aliado imprevisível, possessivo e violento, capaz de matar quem a procura, e de muito difícil domesticação, Castañeda, (o.c.) É possível que essa "domesticação" seja uma possibilidade de manter a consciência e/ou a memória (do acontecido) sob seu efeito, contudo é essa capacidade de perda de consciência o que pode despertar interesse médico, numa perspectiva ocidental, como auxiliar do controle da dor, por exemplo ou do desenvolvimento de aspectos específicos de personalidade ou emoção na perspectiva etnomédica.

F 69
17 Itens

USDA Hardiness zone

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