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Capaz de lançar as suas sementes a muitos metros de distância, o pepino-de-são-gregório não se limita a vegetar nos prados e baldios onde cresce, ele interage com o mundo em seu redor
Capaz de lançar as suas sementes a muitos metros de distância, o pepino-de-são-gregório não se limita a vegetar nos prados e baldios onde cresce, ele interage com o mundo em seu redor.
Identificação: Planta herbácea, rasteira, de folhas acinzentadas, palminérveas e de margem irregular. Flor branca, pequena, de 5 pétalas, com zona central amarela. O fruto é baciforme, ovóide e pubescente.
Tipo Fisionómico: Terófito.
Distribuição: Originária da bacia do Mediterrâneo.
Habitat: Podemos tropeçar nele nas margens dos caminhos, nos ruderais, junto a ruínas e nas orlas das matas. Prefere locais sombrios ou parcialmente à sombra.
Floração: Verão.
Princípios activos: Alcalóides.
Propriedades: Muito tóxico. A sua toxicidade aumenta com o calor. Anti-reumatismal, expectorante.
Usos: Prescrito em casos de sinusite (uma única gota aplicada nas paredes das narinas com o auxílio de um cotonete) e de reumático (maceração em álcool para uso externo).
Partes usadas: Frutos (pepinos).
Curiosidade: O pepino-de-são-gregório reproduz-se autocoricamente, lançando a grandes distâncias um líquido que contém as suas sementes, basta que alguém ou algum animal o pise ou nele roce inadvertidamente. Este líquido é usado para o tratamento da sinusite, da forma acima referida, com o auxílio de um cotonete, de modo a evitar que o líquido tóxico escorra para a garganta e cause irritação.
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