Variedade da Sérvia
Variedade da Sérvia
100% PIPOCA NATURAL. NÃO OGM, NÃO GENETICAMENTE MODIFICADO. SIMPLESMENTE PURO E NATURAL! Pipoca ou popoca (no Pará também chamada pororoca) é um prato feito a partir de uma
100% PIPOCA NATURAL
NÃO OGM, NÃO GENETICAMENTE MODIFICADO. SIMPLESMENTE PURO E NATURAL!
Pipoca ou popoca (no Pará também chamada pororoca) é um prato feito a partir de uma variedade especial de milho, o milho-pipoca (Zea mays everta), que estoura quando aquecido. Ao aquecermos os grãos desse milho de maneira rápida, sua umidade interna é convertida em vapor. Num determinado ponto, a pressão estoura a casca externa, transformando a parte interna numa massa pouco consistente de amidos e fibras.
"Pipoca" originou-se do termo tupi pï'poka, "estalando a pele",[2] formado pela junção de pira (pele) e poka (estourar).[4] "Pororoca" originou-se do termo tupi poro'roka, gerúndio de poro'rog, "estrondar".[5]
O milho cultivado para a produção de pipoca é de uma variedade especial, com espigas menores que as do milho tradicional. Seus grãos podem aparecer em vários formatos (achatados, pontiagudos etc.) e cores (como amarelo, branco, rosa, roxo etc.). Apresenta, como característica, grãos pequenos contendo amido duro ou cristalino. Possui a propriedade de estourar quando submetido ao aquecimento, originando a popular pipoca. Algumas espécies cultivadas são "Zélia" e "Colorado pop-1". É semeada normalmente nos meses de setembro a novembro (primavera na maior parte da América do Sul).[6][7]
Com espaçamento de 0,8 metro entre linhas e 0,2 metro entre plantas, normalmente usa-se entre 10 a 15 quilogramas por hectare de sementes. A colheita é manual ou mecânica, com os grãos em torno de 16 e 18 por cento de umidade. O milho-pipoca deve ser comercializado com teor de umidade em torno de 12 e 13 por cento.
Os primeiros europeus que chegaram ao continente americano descreveram a pipoca, desconhecida para eles, como um salgado à base de milho usado pelos índios tanto como alimento quanto como enfeite para o cabelo. Sementes de milho usadas para fazer pipoca foram encontradas por arqueólogos não só no Peru, como também no atual Estado de Utah, nos Estados Unidos, o que sugere que ela fazia parte da alimentação de vários povos americanos. Sabe-se, porém, que inicialmente os índios preparavam a pipoca com a espiga inteira sobre o fogo. Depois, eles passaram a colocar só os grãos sobre as brasas - até inventarem um método mais sofisticado: cozinhar o milho numa panela de barro com areia quente.
A pipoca já era vendida em feiras e parques nos Estados Unidos no século XIX. No fim desse período, surgiram os primeiros cinemas americanos e, com eles, vieram os ambulantes e seus carrinhos com pipoca e guloseimas, mistura de pipoca, amendoim e açúcar queimado. No começo, os donos dos cinemas torciam o nariz e achavam que a pipoca distraía os espectadores dos filmes.
Durante a Grande Depressão, a pipoca era relativamente barata e se tornou popular. Assim, o negócio da pipoca prosperou e se tornou uma fonte de renda para alguns agricultores em dificuldades.
Após a Segunda Guerra Mundial, com a popularização da TV, houve uma pequena queda no consumo,[8] porque os americanos abandonaram as salas de cinema para ficar em casa. Mas logo criou-se o hábito de beliscar pipoca em frente à tevê, o que voltou a aumentar a demanda de pipoca significativamente.
Em 1981, a gigante americana General Mills, registrou a primeira patente de pipoca de micro-ondas. Fato que foi responsável por um crescimento assustador do consumo do petisco. Mesmo sendo considerado um alimento que pode apresentar certos riscos de saúde, o consumo de pipoca, após esta invenção, subiu consideravelmente no ano seguinte. Pode parecer simples, mas para fazer uma pipoca de micro-ondas perfeita, é necessário saber algumas técnicas.
Ficha informativa